Após a queda do ser humano, Deus falou à Satanás, a antiga serpente¹:
“Porei inimizade entre
ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
– Gênesis 3:15
Cristo,
falando aos judeus, disse que Satanás foi homicida desde o princípio e que nele
não há verdade, é mentiroso e pai da mentira². Foi através da sua astúcia que
enganou a Eva (É certo que não morrereis³).
O
plano da salvação não foi elaborado às pressas, não houve uma reunião entre
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo para um plano de emergência, assim que o primeiro casal se escondeu no
jardim. Apocalipse faz referência ao
Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo4. O amor de Deus
por suas criaturas é inexplicável. Deus, Onisciente, preparara um plano salvífico.
O
grande dragão, o sedutor de todo mundo5, fez a sua obra de engano no
Jardim do Éden. Entretanto, Deus preveniu-o: tu ferirás o calcanhar do descendente
da mulher. Em primeira instância, a mulher, Eva, começou a gerar os seus
descendentes, de onde seria proveniente o Salvador. Em segundo, mulher, na
Bíblia, é símbolo de igreja. Gênesis 3:15 não fala de descendentes, mas de “o
seu descendente”, no singular, isto é, Cristo, o maior, único e digno representante
de igreja de Deus.
Ao
morrer Jesus na cruz, cumpriu-se a profecia. Satanás feriu-o no calcanhar, uma
ferida não de morte, mas de vida, e vida eterna para todo aquele que crê6!
Por sua vez, Jesus feriu Satanás na cabeça – ferida mortal – a quem está
destinada a morte eterna7.
Não
quer você aceitar tão grande amor? Se é este o seu desejo, ore agora:
–
Querido Pai, aceita-me como sou. Entrego-me em Tuas poderosas mãos. Faze de mim
o que queres que eu seja. Amém.
Referências
1
Apocalipse 12:9
2
São João 8:44
3
Gênesis 3:4
4
Apocalipse 13:8
5
Apocalipse 12:9
6
João 3:16
7
Apocalipse 20: 10
20/07/012
AMOR
INDESCRITÍVEL
Octávio
Espírito Santo
Senhor,
augusto e santo, o Teu nome supremo
Eu bendirei
pra sempre. Aceita, pois, agora,
O meu mais
grato amor. Jesus, eu quase tremo,
Ao meditar
quão vil eu sou! Eis que, nest’hora,
Ao
contemplar a Terra e o céu, de extremo a extremo,
O mar
imenso, a Luz e o Sol, meu ser Te adora.
Ó Majestade
excelsa! Eu não serei postremo:
Neste
momento entrego, aqui, sem mais demora,
Salvaste-me,
ó Senhor, com santo amor, bondade!
Como
louvar-Te, então? Oh, se eu cantar pudera!...
Mas pobre
língua falha! Em toda a humana esfera
Não pode
haver ninguém que exprima a Imensidade,
Porque Teu
grande amor a tudo bem supera!
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