segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

BABILÔNIA 2


O rei Ezequias foi admoestado pelo profeta Isaías: “Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.” (II Reis 20:1). O rei, ao ouvir tal notícia, orou ao Senhor, pedindo-Lhe que conservasse sua vida. Deus, em reposta à oração, acrescentou-lhe 15 anos de vida. Esta história está registrada em II Reis 20.

Mensageiros de Babilônia foram enviados a Ezequias, levando cartas e um presente, pois Merodaque-Baladã, rei da Babilônia, soube que o rei de Israel estivera doente.

Diz o relato que “Ezequias se agradou dos mensageiros e lhes mostrou toda a casa do seu tesouro, a prata, o ouro, as especiarias, os óleos finos, o seu arsenal e tudo quanto se achava nos seus tesouros; nenhuma coisa houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio, que Ezequias não lhes mostrasse.” (II Reis 20:13). Então o profeta Isaías foi até o rei. “Perguntou ele: Que viram em tua casa?” (II Reis 20:15).

Façamos duas aplicações com respeito a esta pergunta (Que viram em tua casa?):

1) Em nenhuma parte do relato aparece Ezequias louvando a Deus pelos tesouros e bens, nem dando graças ao Altíssimo por tudo o que havia no reino.

Não dar o devido crédito ao Dono de tudo, ao Criador de todas as coisas, é uma falta grave. Como é bom, contudo, quando vemos exemplos em que as criaturas rendem-se à Inteligência do nosso Pai. Daniel, na presença do rei Nabucodonosor, chamado para interpretar um sonho, disse: “O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus nos céus, o qual revela os mistérios...” (Daniel 2:27, 28) José, diante de Faraó, também convocado para explicar-lhe um sonho, afirmou: “Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó.” (Gênesis 41:16).

Como criaturas, nossa ação primeira deve ser a de dar graças ao Criador. Ele faz coisas magníficas, coisas tais que nem compreendemos. “Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes cousas, que nós não compreendemos.” (Jó 37:5).

O ser humano é capaz de gloriar-se de seus grandes feitos: conquistas e vitórias com seus exércitos, arranha-céus, cidades imponentes, artefatos e inventos diversos, viagens interplanetárias e – mais recentemente – clonagem de animais. Tudo parece enaltecer a inteligência humana. Entretanto, “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas cousas me agrado, diz o Senhor.” (Jeremias 9:23, 24). A inteligência com Deus pode ser útil para a humanidade. A sabedoria vem de Deus e podemos pedi-la: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” (Tiago 1:5).

Dificilmente vemos um ser humano dando louvores a Deus ao planejar e executar algo. Arquitetos, engenheiros, construtores, médicos, cientistas deveriam exaltar a Deus ao término de suas realizações.

2) Se a pergunta fosse feita a nós, qual seria a resposta?

·         Viram em nossa casa literatura e entretenimentos condizentes com nosso nome de cristãos?

·         Viram hábitos e alimentação saudáveis e princípios de bom viver?

·         Viram tratamento afetuoso entre os membros da família, o perdão sendo praticado diariamente, o bem-querer sobressaindo sobre o “meu” querer?

·         Viram o tempo sendo aproveitado em coisas edificantes, construtivas e no auxílio à promoção da felicidade entre a família?

·         Viram momentos diários de comunhão com Deus, estudo da Palavra e hinos de louvor entoados?

·         Viram que Cristo ocupa o trono do lar?

Elenara Predebon
 
 
SE JESUS AO TEU LAR DE REPENTE VIESSE...

(Autor e fonte desconhecidos)

 

Se Jesus ao teu lar de repente viesse

E contigo passar alguns dias quisesse,

Qual seria a acolhida que tu lhe darias? –

Eu bem sei que o teu quarto melhor lhe abririas

E porias na mesa o alimento mais fino,

Reiterando o prazer de servir ao Divino,

A alegria sem par de hospedá-lo contigo.

Mas – ao vê-lo chegar, para o abraço de amigo

Tua porta à Visita celeste abririas?

Ou primeiro o teu traje a mudar correrias?

Ou então as revistas triviais bem ligeiro

Pelo Livro de Deus trocarias primeiro?

O teu rádio farias calar, desejando

Não o ter escutado o Senhor; lamentando

As grosseiras palavras com raiva empregadas?

Escondendo essas músicas ímpias e ousadas,

Buscarias hinários, deixando-os à vista?

Poderias, à sua chegada imprevista,

Recebê-lo sem ter de correr e arrumar?

Eu não sei – se Jesus por uns dias chegar,

Poderás prosseguir tudo aquilo fazendo

Que costumas fazer, e as palavras dizendo,

Que costumas dizer, e vivendo essa vida,

Que costumas viver, sendo então conduzida

Como sempre a palestra, e falada uma prece

Como coisa que sempre no lar acontece?

Cantarás como cantas de noite e de dia?

E lerás o que lês com fervor e alegria?

E dirás tudo aquilo em que o espírito pensa?

Gostarás de trazer logo à sua presença

Teus amigos do peito, ou terás de pedir

Que só venham depois de a Visita sair?

Com prazer o terás para sempre contigo,

Ou verás com alívio partir esse Amigo? –

Realmente, eu quisera saber que farias,

Se Jesus convivesse contigo alguns dias.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

BABILÔNIA 1


 
Babilônia é a forma grega do hebraico babel, cidade fundada por Ninrode (Gênesis 10:10,11) na planície de Sinear, o mais antigo nome desse grande território, também chamado de Caldéia ou terra dos caldeus.

Quando os homens resolveram construir uma torre cujo topo chegasse até os céus (Gênesis 11:4), Deus “confundiu” sua linguagem, de modo que foram dispersos pela terra. O verbo hebraico balal significa confundir. A torre de Babel, provavelmente não foi construída em forma de cone apenas, como mostram algumas figuras. Os povos da antiga Mesopotâmia erguiam zigurates, construídos com tijolos, em formato de pirâmide e rodeados por degraus.


Babilônia situava-se cerca de 80 quilômetros ao sul da atual Bagdá, às margens do Eufrates.
Várias vezes arrasada por disputas pelo seu território, sempre se reerguia. Uma profecia, no entanto, alterou esta condição, como veremos adiante. 
 
Crédito do mapa: ATLAS VIDA NOVA DA BÍBLIA E DA HISTÓRIA DO CRISTIANISMO, Editora VIDA NOVA, São Paulo, 2010, página 47
Elenara Predebon, 11 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

A ORAÇÃO É A RESPOSTA

                                               

Um pregador, observando um cortador de mármore a trabalhar, exclamou:

– Eu desejaria poder aplicar golpes assim acertados nos corações de pedra!

Respondeu o operário:

– Talvez o senhor o conseguisse se trabalhasse como eu, de joelhos.

Extraído de Oração – O mais santo exercício da alma, Departamento Ministerial da USB, autor e data desconhecidos, página 18

FAZE-ME FORTE!

Mário Barreto França

Perdoa, ó Deus, minhas constantes faltas,
Ensina-me o melhor para viver;

Faze-me forte pra ajudar o fraco,
E sempre pronto para o bem fazer.

Ajuda-me a cumprir os meus deveres,
Aprendendo de Ti tudo de bem;

Reflete nos meus atos Teus ensinos
E longe das maldades me mantém!

OS CRISTÃOS DEVEM FICAR FIRMES NO DEVER

Quando Pompéia foi destruída, muitas pessoas foram, depois, encontradas em posição muito distinta em diversos lugares, sepultadas nas ruínas. Algumas nos subterrâneos, como se houvessem fugido para ali se protegerem. Outras, em quartos mais altos. Onde foram porém encontradas as sentinelas romanas? Na porta da cidade, onde haviam sido colocadas por seus capitães, e com as carabinas nas mãos. Ali, enquanto a terra tremia sob seu pés, e a cinza chovia sobre elas, até as cobrir, ficaram firmes em seus postos como estátuas; e, ali, depois de mil anos, foram encontradas. Assim os cristãos devem ficar firmes em seu dever no lugar em que o divino Capitão os haja posto. (Gospel Trumpet, citado em Tesouro de Ilustrações, de Natanael de Barros Almeida, pág. 89) Extraído de Revista Adventista, agosto de 1968, página 31

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

VITÓRIA POR MEIO DE CRISTO

Numa grande cerâmica, o capataz João Foster, era cristão, e uma grande tentação lhe sobreveio enquanto se ocupava no trabalho. O gerente da firma, que sempre preparava suas fórmulas num quartinho à parte, fora chamado, e descuidadamente deixara seu livro de fórmulas aberto em sua escrivaninha. Foster tinha que ir àquele lugar para buscar algumas tintas e viu aberto diante de si o inestimável livro de fórmulas. Continha segredos de imenso valor e poderia apressadamente copiar alguns deles. Havia uma porção de homens que de bom grado entrariam em sociedade com ele se pudessem produzir uma porcelana idêntica à feita por esta célebre cerâmica. Poderia tornar-se rico. Muitos pensamentos do que poderia acontecer lhe passaram pela mente, entretanto imediatamente a luta cessou, pois olhara para cima. Fechou o livrinho e erguendo-o, disse para si mesmo: “Aleluia! Vitória por meio de Cristo!” Dirigiu-se ao gerente e entregou-lhe o livro. Permaneceu por muitos anos na firma como humilde decorador, mas havia verdadeira alegria em seu coração por saber que procedera retamente para com Deus.


Keith L. Brooks, Revista ATALAIA, antiga publicação da CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, página 19, data não identificada

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

QUANDO O FRACASSO TRAZ VITÓRIA


R. Belz

Conta-se que Miguel Ângelo, passando certo dia pelas ruas de Florença, viu uma pedra abandonada por alguém que antes procurara fazer dela uma grandiosa estátua, mas não sendo feliz, abandonou aquele fino pedaço de mármore como coisa inútil.

Por certo outros artistas também viram aquela pedra, mas compreendendo que alguém já havia tentado aproveitá-la e, fracassasse, ficaram desanimados, até que um dia, o grande artista, Miguel Ângelo, pôs os olhos sobre a pedra desprezada.

Só o artista viu a beleza da pedra e as possibilidades que continha. Pôs-se ao trabalho e hoje, se visitardes Florença, encontrareis a obra magnífica tirada daquela pedra, representando o jovem Davi, em toda a sua beleza juvenil.

A vida, amigo jovem, é assim. Quantos jovens recebem durante a vida tratamento semelhante. São trabalhados muitas vezes por mãos incompetentes e afinal abandonados como inúteis, até que um Artista, um Mestre, um Especialista, vê toda a possibilidade inata naquele jovem. Então, passa a alma humana, pela mão do grande Mestre – Jesus – e surge uma obra de arte, um ornamento da sociedade, uma glória para a família, uma bênção nas mãos de Deus.

Tu, amigo jovem, na nascer foste um inocente, sem compreender coisa alguma do que ao teu redor acontecia. Ao teu lado surgem os pais e geralmente também irmãos. Estes começam o seu trabalho sobre a pedra ainda inocente. Depois surgem os amigos, a escola e afinal a sociedade em geral.

Quantos inocentes que, através de anos de trabalho e preparação, são rejeitados como inúteis e são abandonados ao seu próprio critério, porque não foram trabalhados com inteligência, prudência e compreensão.

Assim mesmo não há nada perdido, pois, apesar de todos os teus fracassos, tens Um que não te abandona e que olha por ti. É o Mestre, é Jesus, é Aquele que falou à pecadora: “Vai e não peques mais.” Ele vê em ti todas as possibilidades, Ele quer fazer de ti um jovem perfeito, puro, santo, um candidato ao Céu.

Ele pode fazer de ti aquilo que ele fez por outros. Apenas lê a Bíblia e ouve o que Ele quer dizer-te. Depois ajoelha-te, confessando os teus pecados em oração a Deus, e “teu Pai, que vê secretamente, te recompensará.”

Ele te perdoará e serás feliz; Ele te abençoará e serás próspero; Ele te guardará e serás protegido. Depois, procura andar segundo a lei de Deus, para não transgredir, pois foste redimido pela graça de Deus.

Então, com Jesus, todos os teus fracassos se tornarão em vitórias, pois o grande Mestre viu em ti, embora pedra abandonada, um objeto maravilhoso para uma obra de arte e grandeza. Oh, jovem amigo, quanto podes ser andando com Jesus.

Extraído de O ATALAIA, março de 1957, página 16

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SERVI-ME DE MEUS DOIS JOELHOS


- Seleta

(extraído de BELZ, Rodolfo. Na encruzilhada da vida, Santo André, Casa Publicadora Brasileira, segunda edição, página 50)



Um pobre chinês havia sido, por trinta e nove anos, escravo do vício do ópio. Os que conhecem o mesmo sabem que o desejo do opío se torna uma doença de fundas raízes, e poucos são os que, uma vez enleados nessa rede de Satanás, chegam a escapar. Mas esse homem foi libertado desse vício; foi curado, e curado permaneceu. Um dia, alguém lhe perguntou como vencera o terrível hábito. Ele respondeu:

“servi-me de meus dois joelhos”.

Quantas pessoas hoje existem, colhidas nas redes de Satanás, que se esforçam por escapar, e lá recaem, acabrunhadas e em desespero, as quais encontrariam libertamento pela maneira por que a achou esse chinês! Elas se servem da língua, da força de vontade, da mente, fazem votos, promessas e resoluções – mas esquecem-se de empregar os dois joelhos.

DIÁRIO DE UMA BÍBLIA


DIÁRIO DE UMA BÍBLIA


 Autor e fonte desconhecidos

15/1 – Descansei a semana toda. No início do ano meu dono lia-me diariamente, mas agora acho que esqueceu.

2/2 – Arrumação na casa. Fui espanada e posta no lugar de costume.

8/3 – Meu dono teve dificuldade de achar algumas referências enquanto preparava o culto que teria de dirigir.

20/4 – A vovó veio de visita. Passei a tarde sendo útil a ela.

17/5 – Puseram algumas flores entre minhas folhas.

1/6 – Que calor! Duas revistas e um par de luvas sobre mim.

10/7 – Fui posta numa mala com roupas. Vamos viajar.

28/7 – Ainda na mala, mas o resto já foi posto em outros lugares.

5/8 – Em casa de novo! Por que viajei?

13/9 – Arrumação. Outra vez espanada e posta em meu lugar.

24/10 – Fui à igreja e ouvi coisas lindas sobre mim. Em casa voltei ao lugar de costume.

11/11 – O pastor veio nos visitar. Usou-me por alguns momentos.

21/12 – A casa está toda enfeitada para o Natal! Continuo no mesmo lugar de sempre.